quinta-feira, 24 de junho de 2010

Balada do Louco

Música que serviu de (ins)piração para a realização dos Objetos de Aprendizagem.

ashuhsuahsuhaushauhsuahsuhushuahsu

Quem não é?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Momento místico


Tecnologia a serviço da Arte

Afrescos de Santa Tecla

"Arqueólogos e restauradores de arte usando nova tecnologia a laser descobriram o que acreditam ser as pinturas mais antigas dos rostos dos apóstolos de Jesus Cristo. As imagens encontradas em um ramal das catacumbas de Santa Tecla, perto da Basílica de São Pedro, do lado de fora das muralhas da Roma antiga, foram pintadas no fim do século 4 ou início do século 5."
Os afrescos eram conhecidos, mas seus detalhes vieram à tona durante um projeto de restauração, a base de raio laser,que foi iniciado dois anos atrás e os resultados foram anunciados apenas hoje, terça-feira, 22/06,e m coletiva de imprensa.

Imagens dos afrescos restaurados e reportagem completa disponível em:

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/arqueologos+acham+pinturas+mais+antigas+dos+apostolos+de+jesus/n1237675111539.html#4

domingo, 20 de junho de 2010

Saramago...


José Saramago, 1922-2010,falecido aos 87 anos, dia 19 de junho.
Engajado,imaginativo,sem medo da polêmica.Colocou nosso idioma
no mapa múndi da melhor literatura contemporânea....
Ouvi ele uma vez ao vivo...Forum Social Mundial,2005 com Eduardo Galeano...
Ouvi ele muitas outras vezes....na escuta da sua leitura mágica...



Poema à boca fechada


Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas. Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos. Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
(In OS POEMAS POSSÍVEIS, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª edição)

quarta-feira, 2 de junho de 2010